
O azulejo português ganhou grande expressão artística no decorrer dos últimos cinco séculos, tendo sido influenciado por um intercâmbio cultural, o que lhe confere um estatuto único, como elemento decorativo e arquitetónico.
A história do azulejo em Portugal
A palavra azulejo vem de “al-zulaich”, que quer dizer pedrinha polida.

De origem egípcia, foi trazida pelos árabes para a península ibérica há pelo menos 1500 anos!
Os azulejos portugueses são, basicamente, uma placa de cerâmica nas medidas de 15 X 15 cm, com uma das faces decoradas e vidradas, tornando-a impermeável e brilhante.
Começou a ser amplamente usada no sul de Espanha e foi numa viagem a Granada, que o rei D. Manuel, reparou nesta nova forma decorativa e a trouxe para Portugal. Ainda podemos ver estes primeiros azulejos, nas paredes do Palácio Nacional de Sintra, que serviu de residência ao rei. Aqui se concentra o maior conjunto de azulejos mudéjares ou hispano-mourisco de Portugal em uma das mais importantes coleções da Europa!

Em 1560, começaram a surgir em Lisboa oficinas de olaria que produziam azulejos segundo a técnica de faiança, importada de Itália. As pinturas, eram inspiradas na cerâmica italiana, com o azul da herança chinesa e feito com técnicas aprendidas dos holandeses.

Foi no século XVIII que começou a ser largamente usada em igrejas e conventos, casas e palácios, jardins, fontes e escadarias. A decoração podia ir desde os padrões geométricos, ou representações de histórias com vários temas, desde o religioso ao profano.
Após o terramoto de 1755, a produção de azulejos ganha outro ritmo de produção, visando a reconstrução de Lisboa. O azulejo deixa de ser exclusivo da nobreza e do clero, começando a espalhar-se a outros estratos da sociedade.
É nesta altura que os azulejos começas a ser produzidos em série, combinando técnicas semi-industriais ou industriais.
O Azulejo Padrão
Os azulejos de padrão, hoje designados pombalinos, eram produzidos em grande quantidade, de menos custo e de fácil aplicação. Vieram então a ser utilizados com mais frequência para decoração dos novos edifícios, principalmente após o terramoto de 1755.
Os padrões foram estruturados utilizando módulos de repetição de azulejos de 2×2, 4×4, 6×6 e 12×12 formando tapetes enquadrados por margens ou barras, muitas vezes com frisos adicionados.

Nessa época, os azulejos eram policromos, utilizando as cores azul, verde e amarelo, embora também fossem produzidos padrões de azul sobre fundo branco.
As fachadas com azulejos de padrão e cercaduras delimitando as portas e janelas, são elementos fundamentais, identidade urbana em Portugal.
Esta forma de arte pode ser encontrada facilmente de norte a sul de Portugal. No norte do país, é mais frequente vê-la representada com imagens de contrastes de luz e sombra e com recurso a relevos pronunciados. Mais para o sul, há uma prevalência de padrões geométricos e lisos mas também formas orgânicas, sendo mais usados na aplicação de exterior nas fachadas.
O Azulejo na Cª Atlântica
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Fontes do texto: www.visitportugal.com; www.pt.wikipedia.org; www.ensina.rtp.pt; www.comunidadeculturaearte.com;
Fontes das imagens: www.crivat.pt; www.azulejo.parquesdesintra.pt; www.idealista.pt; www.br.depositphotos.com;